Informativo Cultural Paulista - Dona Flor e Seus Dois Maridos

Teatro Sérgio Cardoso prorroga espetáculo até 20/5. Preços acessíveis

Teatro Sérgio Cardoso prorroga espetáculo Dona Flor e Seus Dois Maridos até 20 de maio com ingressos a preços acessíveis

Teatro do Governo de São Paulo, reaberto em 2011 após ampla reforma, segue temporada com ingressos a R$ 20 e R$ 30

O Teatro Sérgio Cardoso, espaço da Secretaria de Estado da Cultura, prorroga o espetáculo Dona Flor e Seus Dois Maridos, baseado no romance de Jorge Amado, até dia 20 de maio. O Teatro busca levar ao público paulistano espetáculos teatrais e apresentações culturais de qualidade, sempre com ingressos a preços acessíveis. Os ingressos para Dona Flor e Seus Dois Maridos custam R$20 e R$30, com meia-entrada.

O Teatro Sérgio Cardoso foi reaberto ao público em setembro de 2011, totalmente modernizado depois de reforma realizada pelo Governo de São Paulo. Com a troca de todas as instalações elétricas, hidráulicas e de esgoto, além da renovação das duas salas de espetáculo, o teatro agora oferece mais conforto, segurança e acessibilidade aos frequentadores.

Após reabertura, o Teatro recebeu espetáculos teatrais e apresentações culturais como a peça Ensina-me a Viver, com Glória Menezes, e a Cia Sociedade Masculina de Dança com a obra Entre o Corpo e o Azul.

Dona Flor e Seus Dois Maridos
Considerada um dos clássicos da literatura brasileira que conquistou o público no cinema e na TV, a obra Dona Flor e Seus Dois Maridos adaptada ao teatro está em cartaz desde outubro de 2007, tendo sido vista por mais de 600.000 pessoas, em mais de 150 cidades de todo o Brasil.

Para contar essa história de sucesso, o diretor Pedro Vasconcelos escalou Fernanda Vasconcelos como Flor, Marcelo Faria como Vadinho e Duda Ribeiro como Dr. Theodoro, além de mais 11 atores.  A história acontece na Bahia de Amado, ambientada nos anos 40, com as músicas de Dorival Caymmi e muita dança, comida e festa. A temporada segue até dia 20 de maio.

Ficha Técnica
Elenco: Fernanda Vasconcelos, Marcelo Faria, Duda Ribeiro, Ana Paula Bouzas, Val Perré, Elvira Helena, Candé Faria, Marco Bravo, Lidiane Ribeiro, Saulo Segreto, Lis Schwabacher, Lisieux Maia, Carla Cristina e Fabio Nascimento.
Adaptação: Pedro Vasconcelos e Marcelo Faria
Direção: Pedro Vasconcelos
Realização: Faria & Vasconcelos
www.donafloreseusdoismaridos.com.br

Dona Flor e Seus Dois Maridos
Até 20 de maio
Valores: Sextas R$ 20,00 (inteira) R$ 10,00 (meia-entrada)
Sábados e Domingos: R$ 30,00 (inteira) R$ 15,00 (meia-entrada)
Horários: Sextas às 21h30
Sábados às 21h
Domingos às 18h
Classificação: 16 anos
Duração: 110 minutos
Ingressos: www.ingressorapido.com.br
 

Teatro Sérgio Cardoso
Sala Sérgio Cardoso - 835 lugares
Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista
São Paulo - SP
Estações do Metrô próximas: São Joaquim e Brigadeiro
Ar-condicionado
Acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais
Horário da bilheteria: quarta a domingo das 15h às 19h (vendas antecipadas)
Telefone:             (11) 3288-0136      

Fonte: Assessoria de imprensa - SEC
Data: 20/05/2012

Opinião Política - Dia dos Trabalhadores Paulistas

Primeiro de maio, Dia do Trabalho, uma data que tem a cara de São Paulo. Nesse dia há em vários lugares de São Paulo festas gigantescas organizadas por sindicatos e movimentos sociais e manifestações populares para celebrar o evento. Neles acontecem shows de cantores famosos, comícios, showmícios, pronunciamentos políticos, debates sobre a situação dos trabalhadores no mundo, presença de autoridades, suporte e assistência técnica aos trabalhadores por meio de postos de atendimento, cadastro de currículos para auxiliar os desempregados e para quem pretende ingressar no mercado de trabalho, campanhas políticas, adesões aos sindicatos e ao movimento sindical, reivindicações dos trabalhadores, manifestos a favor dos trabalhadores, sorteios de diversos prêmios, incluindo apartamentos, casas e carros, protestos, comes e bebes, movimentos sindicais e lotam de muita gente, que passa o dia inteiro na festa. É um evento de natureza política, com envolvimento de partidos políticos de esquerda como o PT, o PDT, o PSB, o PC do B, o PSOL e o PSTU, organizado pelos grandes sindicatos como a CUT e a Força Sindical, que conta com a presença de políticos de esquerda como o ex-presidente Lula e o deputado federal Paulinho da Força e usado para campanhas políticas por governos e candidatos de esquerda, para elevar suas ações, criticar a direita e alavancar suas candidaturas. Trata-se de uma grande festa, que pára a cidade de São Paulo e movimenta muitas pessoas. Além disso tudo, tem o fato de ser mais um feriado ou feriadão para o paulistano, que aproveita o dia para passear, pegar uma estrada, pegar uma praia, sair para o interior e descansar da rotina de trabalho duro de São Paulo. Trata-se de uma festa para celebrar os trabalhadores de São Paulo, a locomotiva do país.

Música Paulista - Perfil de São Paulo (Bezerra de Menezes)

Aonde estão teus sobrados,
De longos telhados,
E teus lampiões?
E os moços da academia,
Na noite tão fria,
Cantando canções?
E sinhazinha delgada,
Pisando a calçada,
Na tarde vazia?

O tempo tudo mudou,
Mas não apagou,
A tua poesia.

Não mudou, 
Não se apagou,
A tua sedução,
A garoa,
Cai atoa,
Pra guardar,
A tradição.

São Paulo num só minuto,
É o Brás, Tietê, viaduto,
Barracas de flores,
E a multidão.

Os Pardais,
Em madrigais,
O sol rasgando a cerração,
E a noite com seus pintores,
Apagando, acendendo em cores,
Teu nome, no meu coração...
Teu nome, no meu coração...

Curiosidade Paulista - Cidade Tiradentes, Crescimento e Arte

Como o próprio nome diz, Cidade Tiradentes é mais do que um bairro paulistano. Localizada no extremo leste de São Paulo, a 35 quilômetros do Centro, é como uma pequena cidade em desenvolvimento dentro da metrópole. Na década de 80, ser um bairro-dormitório foi a primeira função de Cidade Tiradentes, que abriga o maior complexo de conjuntos habitacionais da América Latina. Hoje, com 220 mil habitantes, tornou-se mais do que isso. A convivência intensa entre os moradores, a chegada de comércio e serviços transformaram a região.

A vitalidade de Cidade Tiradentes é nítida quando vemos tantas pessoas se encontrando no Parque Vila do Rodeio, antes uma área abandonada que se transformou em ponto de lazer e lugar de preservação ambiental. Também é impressionante o quanto se produz e se difunde a arte em Cidade Tiradentes. Fruto da demanda cultural e da mobilização dos moradores, em breve serão abertos ao público o Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes e uma das nove unidades das Fábricas de Cultura que chegarão à periferia da capital.

Talvez por ter grande população jovem, o funk predomina na região. Ali foi criado o Baile do Permitidão, o chamado “funk do bem”, assim como o primeiro estúdio público para gravação de CDs, que fica na Estação de Juventude, na Avenida dos Metalúrgicos. Avenida, aliás, que passou por revitalização e hoje é muito estimada pelos moradores. Lá e nas diversas pracinhas as pessoas saem às ruas, encontram-se, conversam, exercem sua cidadania, enfim, usam os espaços públicos.

Ainda há muito a ser feito na infraestrutura do bairro, como calçadas, asfalto, postos de saúde e creches. E transporte – a população de Cidade Tiradentes será integrada a São Paulo quando o Expresso Tiradentes estiver finalizado, reduzindo para 50 minutos o tempo do longo percurso do bairro até o Centro.

Artigo de Andrea Matarazzo

Fonte: Diário de São Paulo

Publicado em 31/10/2010

Informativo Cultural Paulista - Prêmio SP Literatura 2012

Inscrições abertas para o Prêmio SP de Literatura 2012

A partir do dia 16 de março, autores e editoras que publicaram romances em 2011 podem inscrever suas obras no Prêmio São Paulo de Literatura, oferecido pela Secretaria de Estado da Cultura. As obras podem ser inscritas em duas categorias: Melhor Livro do Anoe Melhor Livro do Ano - Autor Estreante. O prêmio vai conceder R$ 200 mil para o melhor livro do ano e o mesmo valor para a melhor obra de autor estreante. No ano passado, o Prêmio consagrou o estreante Marcelo Ferroni com Método prático de guerrilha e também celebrou Rubens Figueiredo com a obra Passageiro do fim do dia.

“O Prêmio São Paulo de Literatura, o maior do Brasil, é um grande incentivo e valorização da produção literária e também estímulo aos novos autores”, afirma o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo. “Além do prêmio, temos outros eventos e programas da Secretaria, de incentivo à leitura, como o programa Viagem Literária que aproxima leitores de escritores por meio de encontros nas bibliotecas municipais. Há ainda o Festival da Mantiqueira, que promove o debate entre autores e público em São Francisco Xavier”, completa.

Para concorrer ao prêmio, os livros de ficção do gênero romance devem ser escritos em língua portuguesa, publicados e comercializados pela primeira vez em 2011. Acesse aqui o edital e inscreva-se.

Até dia 29 de abril, os escritores e editoras podem entregar a documentação necessária pessoalmente ou enviar via correios para a Secretaria de Estado da Cultura / Núcleo de Protocolo e Expedição - Rua Mauá, 51, Luz. São Paulo – SP. CEP 01028-900.

Fonte: Assessoria de imprensa - SEC
Data: 29/04/2012

Opinião Paulista - Guarapiranga: Praia Paulista

Quem disse que São Paulo não tem praia? O paulista tem a represa de Guarapiranga, uma praia especial e de água doce. Em dias que faz calor na cidade, é comum a represa de Guarapiranga lotar de gente querendo se refrescar e descansar. São pessoas de todo tipo que lotam a represa de Guarapiranga. Vem desde banhista querendo se jogar na represa até fiéis que visitam o Solo Sagrado da igreja messiânica, passando por quem quer pegar o sol e pegar uma cor, pescadores em busca de tilápia e demais espécies de peixe, repórteres que querem desvendar os caminhos do rio Tietê, gente em busca de ar puro e mato verde, observadores interessados em visualizar o litoral da cidade mesmo, curiosos interessados na estrada de ferro que passa nas proximidades da região, carros que pegam a represa ao passar pela balsa, ecologistas analisando os níveis de poluição, esportistas amantes de esportes radicais que utilizam Jet Ski, iate, lanchas e barcos e moradores da região. Além de clima de praia, a represa de Guarapiranga e suas redondezas é um lugar interessante para quem curte o verde e deseja sair um pouco do estresse de São Paulo. O clima da região nos faz lembrar do interior com suas casas simples, aldeias indígenas, clima puro, animais no meio da rua, matas verdes, pequenas fazendas, diversas plantações, paisagem arborizada, águas limpas, pracinhas de cidade pequena, igrejas interioranas, sua calmaria, seu ar do campo e gente simples. A represa de Guarapiranga é muito grande e ao seu redor temos o Solo Sagrado da igreja messiânica, antigas estradas de ferro, um lugar de onde podemos visualizar o litoral e a cidade de Itanhaém, trilha para a cidade, uma parte da Mata Atlântica, região da Serra do Mar, diversos pesqueiros, aldeias indígenas remanescentes, reservas ambientais, cerração e muita área verde. Para quem deseja curtir praia e interior sem sair de São Paulo, pode ir para a represa de Guarapiranga e seus arredores, a praia paulista.

   

Música Paulista - Percorrendo São Paulo (Zulmiro / Filisbino Silva)

Já não agüento,
Já pareço um papa-vento,
Me acuda meu São Bento,
Dessa vez eu me arrebento.

Eu me arrebento,
Já pareço um papa-vento,
Me acuda meu São Bento,
Dessa vez eu me arrebento.

Fiz uma briga na Avenida São João,
Lá me deram um carreirão fui parar no Paissandú,
Desci correndo, fui na Praça do Correio,
Lá o negócio estava feio, fui no Anhangabaú.

Na Patriarca fui no Largo do Tesouro,
Lá me deram outro estouro, quase que acabei mal,
Saí correndo e fui na Praça da Sé,
Lá me deram outro tropé, fui na porta da Central.

E os soldados que tavam ali de serviço,
Quando viro aquele enguiço saíro correndo atrás,
Desci a ladeira, fui parar na Americana,
Peguei a Rangel Pestana e fui parar lá no Braz.

E lá do Braz peguei a Celso Garcia,
Saí na Vila Maria, despois cheguei em Santana,
Passei correndo na Avenida Tiradentes,
Saí na Vila Prudente, cheguei na Vila Mariana.

E o cansaço me deixava eu de tanga,
Fui parar no Ipiranga, fui no Largo São José,
Sempre correndo e não sentindo canseira,
Fui na Praça da Bandeira, fui parar no Sumaré.

Do Sumaré eu fui no Jardim Paulista,
Fui parar na Bela Vista e fui na Vila Sofia,
De lá saí, foi até no Cambuci,
E depois Tucuruvi e cheguei na Água Fria,
E lá então quase me descero a lenha,
Eu fui parar lá na Penha e fui na Vila Medeiros,
Sempre correndo entrei no bairro da Moóca,
Eu fui no Jardim Oropa depois foi até Pinheiros,
Sempre correndo fui parar na Barra Funda,
São Caetano e Santo André, depois fui no Jaçanã,
De lá saí foi até no Tatuapé e depois de São Migué,
Eu cheguei no Sacomã.

Do Sacomã eu fui na Vila Pompéia,
Lá briguei com uma véia e fui pro lado da Lapa,
Sempre correndo fui no Bairro do Limão,
Tinha lá uma discussão, ainda levei uns tapa,
E o cansaço me fazia sentir sede, fui parar na Casa Verde,
Pedi água a uma empregada,
Mas lá de dentro veio um hôme carrancudo,
Me falou num tom agudo, quase que levei pancada,
Saí correndo, fui parar no Bom Retiro,
Lá me dero quatro tiro, a briga já estava feia,
E quando eu vi que eu ia mesmo morrer,
Então parei de correr e fui sozinho pra cadeia.