quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Informe Cultural Paulista - Banda Sinfônica Jovem


Banda Sinfônica Jovem do Estado recebe Coral da UNESP em concerto gratuito no Memorial da América Latina
Sob regência de Mônica Giardini e Vitor Gabriel a apresentação traz as peças natalinas Christmas Cantata e A Christmas Celebration, entre outras. O concerto acontece no próximo domingo (27), às 19h.
A Banda Sinfônica Jovem do Estado, grupo musical do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura realiza sob a regência de Mônica Giardini concerto gratuito no próximo domingo (27), às 19h, no Memorial da América Latina. A apresentação contará com a participação do Coral da UNESP e seus 90 cantores, sob a regência de Vitor Gabriel, além de trazer ao público duas peças natalinas.
O repertório tem início com “Ode” a Santa Cecília, do compositor Norman Dello Joio, obra que conta a história de Santa Cecília, a padroeira dos músicos, cujo dia é celebrado em 22 de novembro. Em seguida, será apresentada Magnificat, de Orlando de Lassus, com arranjo criado pelo professor da EMESP Tom Jobim, João Vitor Bota. O encerramento fica por conta de duas peças natalinas: Christmas Cantata, de Daniel Pinkham, e A Christmas Celebration, de Alfred Reed.

Programa
Norman Dello Joio
“Ode” a Santa Cecília
Orlando de Lassus
Magnificat
Daniel Pinkham
Christmas Cantata
A Christmas Celebration
(Of Songs and Carols)

Mônica Giardini – regente Banda Sinfônica Jovem
Mestre em musicologia pela Universidade de São Paulo (USP), atualmente cursa doutorado nessa universidade. Formada em Piano, bacharel em Violão e Pedagogia Plena, Mônica Giardini estudou regência orquestral e de banda com os maestros Osvaldo Lupi, Willian Nichols e Eleazar de Carvalho, entre outros. Aperfeiçoou-se em diversos festivais de música como o de Bachakademie, em Sttutgart (1995). Participou como regente de várias conferências e congressos de bandas sinfônicas, entre eles, na Cidade do Cabo, África do Sul (2005), e em Córdoba, Argentina (2006). Foi assistente de direção artística da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. Ministrou cursos de regência, prática de ensaios de orquestra e de banda na EMESP Tom Jobim, Projeto Guri, Pró-Banda e Funarte. É regente titular da Banda Sinfônica Jovem do Estado desde 1993.
Banda Sinfônica Jovem do Estado
A Banda Sinfônica Jovem do Estado foi criada em 1993, sob a regência de Mônica Giardini. Em 18 anos de atividades tem executado composições originais para Banda Sinfônica, arranjos de autores consagrados da música erudita e obras do repertório popular. Formado por alunos da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim), o grupo participa de importantes eventos na capital e no interior do Estado, com atuações em óperas, poemas sinfônicos e em obras como a primeira audição da ópera Treemonisha, de Scott Joplin, e Paulistana – Retrato de uma Cidade, de Billy Blanco. Entre os convidados que recebe estão artistas como o maestro húngaro Laszlo Marosi, e solistas como Hector Costita, Raul de Souza, Isaías e seus Chorões e Naná Vasconcelos. A Banda é um dos grupos de difusão e formação musical da EMESP Tom Jobim, escola do Governo de São Paulo, que tem como executora a Santa Marcelina Cultura. Com o patrocínio da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), é uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.
Vitor Gabriel – regente Coral
Bacharel em Composição e Regência (IMSP), mestre e doutor em História, leciona no Instituto de Artes da UNESP. Premiado pela APCA como melhor regente coral, dirigiu a Associação Coral Schola Cantorum de São Paulo, o coral Tempero Ad Libitum do Instituto de Artes e o Caracoral. Fundador e regente do Brasilessentia, grupo vocal dedicado ao repertório sacro brasileiro dos séculos XVIII e XIX, além de idealizador e regente do Coro de Câmara da UNESP.
Coral da UNESP
O Canto Coral sempre esteve presente no Instituto de Artes da UNESP como parte integrante de suas atividades curriculares. Participam os alunos dos cursos de Canto, Composição, Regência, Instrumentos e Licenciatura em Educação Musical, formando três grupos distintos: O Coral UNESP/Instituto de Artes (o mais antigo), o Coro de Câmara da UNESP (criado em 2005) e o recém-criado Coro Masculino UNESP/Instituto de Artes (2010). Cada coro tem seu regente, seu repertório e cronograma de atividades e concertos. Os coros se reúnem para a execução de um repertório único quando há desejo e/ou possibilidade.

Sobre a Escola de Música do Estado de São Paulo - Tom Jobim
Com mais de 20 anos de atuação no ensino musical, a Escola de Música do Estado de São Paulo - Tom Jobim (EMESP Tom Jobim) é uma escola altamente especializada na formação dos futuros profissionais da música erudita e popular, com o oferecimento de uma formação completa e de excelência, estruturada com foco no ensino do instrumento e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), complementados por disciplinas de apoio. A Escola também proporciona aperfeiçoamento a músicos que já completaram sua formação e queiram aprofundar seus conhecimentos em áreas específicas, por meio de seus Cursos de Formação Avançada. Em 2010, a Escola estreou seu grupo residente de professores, a Camerata Aberta, dedicada ao repertório contemporâneo e ao ensino de técnicas instrumentais avançadas. O Grupo ganhou o prêmio APCA 2010 de música contemporânea pelo pioneirismo e excelência do trabalho realizado ao longo do ano.
Banda Sinfônica Jovem do Estado e Coral da UNESP
Data: 27 de novembro (domingo)
Horário: 19h
Duração: aprox. 60 min.
Local: Memorial da América Latina - Auditório Simón Bolívar
Endereço: Rua Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda
Informações:             (11) 3823-4600     
Indicação etária: LIVRE
Capacidade: 876 lugares
Acessibilidade: Sim
Entrada franca

Fonte: Assessoria de Imprensa Banda Sinfônica Jovem do Estado
Data: 22/11/2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Opinião Paulista – Terra das Enchentes


São Paulo, cidade conhecida antigamente como terra da garoa, é hoje conhecida como terra das enchentes.
Pois é, logo entramos no verão, estação das chuvas, das tempestades e das inundações.
Todo ano, os rios enchem, destroem casas, carregam os móveis, provocam doenças, desalojam a população, afetam os mais pobres, os morros deslizam, o lixo se espalha, param a cidade, geram congestionamento e provocam cenas lamentáveis.
Todo ano, são as mesmas desculpas por parte das autoridades, a população que joga lixo nas ruas entupindo os bueiros, São Pedro manda chuva em excesso para a cidade, não se imaginava uma tempestade dessas quando a cidade foi construída, culpa do aquecimento global e das mudanças climáticas, azar, falta de competência das gestões anteriores, falta de conscientização e de educação por parte da população e blá blá blá.
Prepare-se para a obra de arte: nuvens acinzentadas e pretas no horizonte, enormes gotas de água e gotas de gelo caindo do céu, luzes amarelas e brancas acompanhadas ao concerto do roncar dos trovões, lagoas, correntezas e poças de água a enfeitar a paisagem, filas enormes de carros de todas as cores a colorir nossa visão, cheiro de coisa molhada e da terra molhada a exalar em nossas narinas, o som e a linda canção do SPTV, montanhas de areia e barro a se fazer presente em toda a cidade de São Paulo, lagoas a surgir nas ruas, o festival de guarda-chuvas, o frescor da água escorrendo sobre a cidade, a arte que tem a cara de São Paulo.







quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Música Paulista – Hino a São Paulo (Paulo Florence / Fagundes Varella)


É no teu solo, em borbotões de sangue,
Que a fronte erguem destemidos bravos, 
Gritando altivos, ao quebrar dos ferros:
Antes a morte que um viver de escravos !

Foi nesses campos de mimosas flores,
A voz das aves, ao soprar do Norte,
Que um rei potente 
às multidões curvadas bradou,
soberbo: - Independência ou morte !

Foi do teu seio que surgiu, sublime,
Trindade eterna de heroismo e glória,
Cujas estátuas cada vez mais belas,
Dormem nos templos da brasílea história !

Pejaste os ares de sagrados cantos,
Ergueste os braços e sorriste à guerra,
Mostraste, ousado, ao murmurar das turbas,
Bandeira imensa da Cabrália terra.

Ei-a, caminha ! 
O parthenon de glória,
Te guarda o louro que premia os bravos,
Voa ao combate, repetindo a lenda:
Morrer mil vezes que viver escravos !

Curiosidade Paulista - O Verde e as Águas de Marsilac


São Paulo é uma cidade infinita, onde sempre há algo a ser descoberto. Um lugar ainda pouco conhecido até mesmo pelos paulistanos é Engenheiro Marsilac, último bairro paulistano ao sul da cidade, que faz divisa com Itanhaém e São Vicente. Pela proximidade com o litoral, é o único bairro em que é possível avistar o mar. Marsilac é uma região pouco habitada. No bairro, ainda vemos casas de madeira e com arquitetura antiga. Muitos moradores ainda usam fogão a lenha e plantam as verduras e os legumes para consumo próprio em seus quintais. 
O bairro é ocupado, em grande parte, por reservas de mata atlântica, sendo uma das áreas de proteção ambiental de São Paulo. Por causa do verde, dos rios e das cachoeiras, Marsilac está desenvolvendo seu potencial turístico. Para quem gosta de trilhas e contato com a natureza, é interessante conhecer o bairro, que já conta com algumas pousadas e espaço para camping. 
Uma das paradas obrigatórias é a Cachoeira de Marsilac, onde é possível nadar no Rio Capivari e aproveitar a queda d’água, formada pelas pedras. O lugar chega a receber mais de 300 pessoas, em dias de sol. Além da cachoeira, há trilhas para caminhar pela mata. Os mais aventureiros podem atravessar a Serra do Mar, em uma trilha de 25 quilômetros que chega até Itanhaém. 
O trem é outra atração do bairro, que tem sua história ligada à chegada da estação, que integrava a linha Mairinque-Santos, mesmo trajeto até hoje. O nome do bairro vem do engenheiro José Alfredo de Marsilac, que projetou o primeiro ramal ferroviário da região. Ao lado do vizinho Parelheiros, o bairro de Marsilac é mais uma prova da multiplicidade e contrastes da metrópole, onde há lugares históricos, diversas atrações de lazer e cultura e também espaços para contato com a natureza. É isso que faz de São Paulo uma cidade única e deslumbrante. 

 Artigo de Andrea Matarazzo 
Fonte: Diário de São Paulo 
Publicado em 30/07/2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Informe Cultural Paulista - Nós, Os Afro-brasileiros


Campanha da Secretaria de Estado da Cultura seleciona vídeodocumentários curtos sobre a população negra.
A Secretaria de Estado da Cultura está com as inscrições abertas para a campanha participativa “Laços afetivos”, visando à conscientização para a diversidade sexual. Qualquer pessoa pode inscrever-se com textos, depoimentos, crônicas ou reportagens sobre as relações familiares, de amizade, no trabalho e na escola, entre pais e filhos heterossexuais ou homossexuais.
As inscrições podem ser feitas por todos que tiverem boas histórias pelo site www.cultura.sp.gov.br/generoseetnias. Os melhores trabalhos serão selecionados pelos curadores Laura Bacellar e João Federici. Os ganhadores farão parte de um livro que será distribuído em escolas e bibliotecas para promover uma maior compreensão da diversidade humana.
“A cultura é um dos caminhos para transformar as pessoas e a sociedade. Realizando campanhas como esta, estamos agindo diretamente para reduzir preconceitos, promovendo o reconhecimento e o fortalecimento de grupos hoje discriminados”, afirma o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo.
A ação é coordenada pela Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias que, desde 2007, realiza campanhas com foco no combate às discriminações e no fortalecimento das identidades. Neste ano, além de “Laços afetivos”, foram lançadas também “Nós, os afro-brasileiros”, visando à conscientização para a diversidade étnica e cultural, e “Pela arte se inclui”, que reunirá exemplos de ações e projetos de inclusão de pessoas com deficiência.
Em “Nós, os afro-brasileiros”, o público poderá inscrever-se com pequenos vídeodocumentários apresentando personagens, fatos, lugares e histórias que tenham como base o fortalecimento da população negra. Os melhores vídeos serão selecionados pelo curador Jéferson DE e exibidos em mostras. O tema dessa campanha foi escolhido através de parceria com o Museu Afro Brasil.
Já em “Pela arte se inclui”, os melhores exemplos de trabalhos ligados à inclusão de pessoas com deficiência nas áreas da literatura, dança, fotografia, teatro, canto, música, circo, desenho e cinema também vão compor um livro/catálogo e participar de programação montada por ocasião das datas comemorativas de pessoas com deficiência.

Inscrições
Os interessados poderão se inscrever no endereço:
www.cultura.sp.gov.br/generoseetnias
Fonte: Assessoria de imprensa - SEC
Data: 01/11/2011

Opinião Paulista - A Arte do Trânsito de São Paulo


Quando penso em São Paulo, lembro de trânsito, congestionamento, filas de carros, rodízio de automóveis, estresse, dor de cabeça, caminhões atravessando a cidade, motoboys disputando espaço nas ruas, produção acelerada e em massa de carros e muita poluição. Trata-se de uma paisagem perturbadora, obscura, estressante, que nos dá aflição e que nos faz lembrar do ritmo semelhante ao de uma locomotiva, peculiar da cidade de São Paulo.
São Paulo vive o estresse diário. São pessoas que querem chegar ao serviço no horário certo, são pessoas que querem chegar logo em casa depois de um dia inteiro de trabalho duro, são trabalhadores que precisam pegar mais de uma condução para sustentar sua família, são motoboys e motoristas brigando por um espaço nas ruas, são caminhoneiros e motoristas se enfrentando no congestionamento, são acidentes que entopem e obstruem as vias de passagem, a fumaça que jorra dos automóveis, são as chuvas que param São Paulo e são motoristas estressados com o ritmo alucinado que movimenta São Paulo.
O trânsito de São Paulo é debate. Muito se discute em São Paulo a questão do rodízio de carros para reduzir a poluição, a questão de se aumentar os dias de rodízio de carros e a questão do rodízio de caminhões. Existe, além disso, a questão de se expandir o transporte coletivo por meio de metrô, ônibus e trem, a questão de se adotar o transporte alternativo e consciente por meio de carona e da bicicleta e a questão da necessidade de se reduzir a poluição e os seus efeitos sobre a população.
O trânsito de São Paulo também é arte. Há uma nuvem cinza e negra que cobre São Paulo, uma fumaça com cheiro de enxofre, saindo das fábricas, indústrias, escapamentos e automóveis e que ofusca a visão. Há um longo corredor e um anel gigante repleto de automóveis que corta toda a cidade de São Paulo envolvendo a Avenida Juntas Provisórias, a Avenida Tancredo Neves, a Avenida dos Bandeirantes, a Marginal Pinheiros e a Marginal Tietê, caminho mais conhecido da cidade. Há uma bandeira tricolor com as cores vermelho, preto e branco que poder avistada quando olhamos a Avenida 23 de Maio de um viaduto, em que o vermelho são as luzes dos carros que vem, o branco são as luzes dos carros que vão e o preto, o anoitecer. Verdadeiras obras de arte.
O trânsito da cidade tem estresse, debate e arte. Estresse, debate e arte, três coisas que tem a cara de São Paulo.