sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Música Paulista - Isto é São Paulo (Kazinho)


Mil, quinhentos e cinqüenta e quatro,
Quando de um colégio, deu-se a fundação,
Nasceu a capital de um estado,
Desta nação.
Que seria líder das demais,
Hoje a cidade que mais cresce neste mundo,
É cidade dos arranha-céus,
Maior centro cultural,
E industrial,
No trabalho, vem e vai,
Isto é São Paulo,
Meu Brasil,
Isto é São Paulo,
Meu Brasil.
O trabalho sempre foi seu lema,
Seu ordeiro povo ser trabalhador,
Mostrou em tantas obras sua força, o seu valor,
Obras que só fazem orgulhar,
Túnel Nove de Julho,
Elevado Costa e Silva,
Ibirapuéra, Parque Anhembi,
Corrida São Silvestre,
Estádio Morumbí,
E as estradas, pra rodar,
Isto é São Paulo, meu Brasil.
O seu samba hoje consciente,
Tem entrada franca, no Municipal,
E da aquele recital,
Para quem quiser apreciar,
Suas noites hoje, se aquecem com pandeiro,
Timba, cavaquinho e violão,
Depois o Carnaval, no Anhangabaú,
É samba em festa a desfilar.
Isto é São Paulo, meu Brasil...

Curiosidade Paulista - Conhecendo a Itália Sem Sair de São Paulo






O Brasil é o segundo país do mundo em população italiana, superado apenas pela própria Itália. Dos cerca de 25 milhões de imigrantes italianos e seus descendentes que vivem no País, metade estão no Estado de São Paulo. Não é por acaso que, ao circular pela Capital, é possível ver, ouvir, sentir, cheirar e saborear a presença italiana no dia-a-dia dos paulistanos.
São Paulo celebra a imigração italiana de diversas formas: da arquitetura e culinária ao sotaque e vida cultural. Há um pouco da Itália espalhado por todas as regiões. Convido o leitor para conhecer a história italiana no Brasil em um roteiro pela cidade.
Vejo esse passeio pela Itália que existe em São Paulo partindo da sede do Governo do Estado de São Paulo, o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, cujo projeto básico foi feito pelo grande arquiteto italiano Marcelo Piagentini. A idéia inicial era que fosse a sede da Universidade Conde Francisco Matarazzo, imigrante italiano que aqui chegou em1886 e transformou-se em ícone da industrialização do Brasil.
Desço pela Rua das Begônias, em direção à Avenida IV Centenário, para contemplar a belíssima Praça Cidade de Milão que abriga a Fonte Milão-São Paulo, formada, ao centro, pelos brasões das duas cidades; nas laterais estão quatro estátuas (Noite, Aurora, Crepúsculo e Dia), réplicas de obras renascentistas de Michelangelo, que estão na Capela dos Médici, em Florença, Itália. Aliás, Milão e São Paulo são cidades-gêmeas desde 1962, quando foi fundado, na cidade italiana, o Largo de Brasília e, em São Paulo, a Praça Cidade de Milão, inaugurada pelo prefeito Prestes Maia. Em 2003, a fonte foi restaurada com recursos enviados pela Itália.
A alguns metros dali está o Parque do Ibirapuera, onde fica o prédio da Bienal, denominado Pavilhão Cicillo Matarazzo. Inspirado na Bienal de Veneza, Cicillo, filho de italianos, realizou a primeira Bienal de Arte de São Paulo em 1951. No Parque, fica ainda o Museu de Arte Moderna (MAM), também criado por ele, como um dos primeiros locais destinados para a produção modernista no Brasil.
Essencial para essa experiência será cruzar o Parque e visitar o antigo prédio do Detran, obra de Oscar Niemeyer, que segue em reforma para, ainda este ano, tornar-se sede do Museu de Arte Contemporânea (MAC), cujo acervo inicial, com cerca de 700 obras, foi fundado, também, por Cicillo Matarazzo. No acervo do novo MAC estão grandes obras de artistas italianos, como o auto-retrato de Modigliani, importantes quadros de Giorgio De Chirico e a escultura Cavalo de Marino Marini.
Ainda na região do Parque, vislumbro uma grandiosa obra do escultor italiano Galileo Emendabili. É o Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32. O escultor, que morou em São Paulo, é também o autor da obra em homenagem a Ramos de Azevedo, hoje exposta na Cidade Universitária. Continuo a rota e, mais à frente, encontro o famoso Monumento às Bandeiras, um símbolo da cidade, feito por Victor Brecheret. Poucos sabem, mas, apesar do sobrenome, Brecheret nasceu na Itália, em Farnese, uma cidade perto de Roma.
O ritmo de São Paulo dita o fluxo de carros em direção ao centro da metrópole. Estou agora na 23 de Maio, e do outro lado da avenida, vejo o prédio da IBM, projeto do arquiteto italiano Giancarlo Gasperini. Construído no início dos anos 70, é um exemplo da inconfundível estética contemporânea de um grande arquiteto italiano que adotou São Paulo para viver.
Não é impossível passar por toda essa espécie de rapidez metropolitana e deixar monumentos pelo caminho. Refiro-me a um do Vale do Anhangabaú, o Monumento a Giuseppe Verdi, ilustre compositor italiano, feito por Amadeu Zani, o mesmo das esculturas que homenageiam Álvares de Azevedo, no Largo de São Francisco, Cesário Mota e Caetano de Campos, na Praça da República, e Alfredo Maia, na Praça Julio Prestes.
Há um fato indiscutível no centro de São Paulo: a concentração de marcas da influência italiana. Começo visitando três importantes prédios. Numa extremidade fica o Edifício Matarazzo, a maior construção em mármore travertino do mundo; modelo da arquitetura clássica italiana da década de 20, projeto de Marcelo Piagentini com Ramos de Azevedo. O prédio, construído por Francesco Matarazzo Junior, homenageou o seu pai, o conde Francesco Matarazzo, que aqui chegou em 1886, era sede das indústrias Matarazzo e, hoje, da Prefeitura de São Paulo.
Não posso deixar de passar também pela Praça João Mendes para ver a escultura “O engraxate e o jornaleiro”, de Riccardo Cipichia, que também é o autor de “A pega do porco”, obra que fica no Parque do Ibirapuera, no local que acabou conhecido como a “praça dos porquinhos”.
Outra evidência da presença italiana no centro é o edifício Martinelli, na Rua São Bento esquina com a Avenida São João. Primeiro arranha-céu da América Latina, foi inaugurado em 1929. O Comendador Martinelli mandou construir sua casa no alto do edifício para que os mais céticos acreditassem que ele não cairia.
Logo em seguida, dirijo-me ao Viaduto Santa Efigênia. Com suas linhas leves e harmoniosas, liga o Largo de São Bento ao bairro de Santa Efigênia. Tudo projetado pelos italianos Giulio Michele e Giuseppe Chiappri.
Nesse curioso roteiro pelo centro, incluo, quem sabe, a mais importante construção da região central, o Teatro Municipal, projetado pelos arquitetos italianos Domiziano e Claudio Rossi. Em frente ao teatro, está a obra “Monumento a Carlos Gomes”, de Luigi Brizzolara, homenagem ao compositor da ópera “O Guarani”. Nascido no Brasil, Carlos Gomes tinha estilo próprio, mas sua música teve muita influência da tradição italiana.
Do intitulado “centro velho”, passo ao “novo”. Lá está o Edifício Itália, o segundo maior do País em altura e um dos maiores exemplos de arquitetura verticalizada brasileira. O famoso Terraço Itália, no topo do edifício, oferece aos visitantes uma vista 360 graus da cidade. É um dos principais pontos turísticos paulistanos, além de ter um excelente restaurante – italiano, claro. No mesmo prédio, no 1º andar, fica o Circolo Italiano, que este ano completa 100 anos. Lá, faço uma parada, digamos, obrigatória: saborear alguma das massas com o melhor molho “bolognese” e uma raríssima língua “al madera”, comparável apenas à do Restaurante Gigetto, na Rua Avanhandava.
Já em direção ao leste da cidade, sigo firme para o bairro do Glicério. Deparo-me com a sóbria Igreja Nossa Senhora da Paz, que servia de apoio espiritual aos italianos que chegavam ao Brasil na década de 40. Lindamente decorada por afrescos do artista italiano Fulvio Pennacchi, aos poucos, a igreja passou a receber pessoas vindas de outros países além da Itália e passou a ser conhecida como Igreja dos Imigrantes. Até hoje, no primeiro domingo de cada mês, o padre Giorgio Cunial, de Possagno, reza a missa em italiano. A igreja Nossa Senhora da Paz é uma beleza típica da estética italiana.
A presença da indústria é marcante por toda cidade, especialmente nos bairros do Brás, Mooca e Belenzinho, onde a presença italiana se mantém forte – nota-se claramente o sotaque! – tanto pelos grandes prédios industriais como pelas vilas operárias, que acolheram os imigrantes que chegavam para ser a força de trabalho. Em uma dessas hospedarias, localizada na Rua Visconde de Parnaíba, na Mooca, foi criado o Memorial do Imigrante, atualmente em reforma, para reunir e preservar, documentos, objetos e a memória da imigração no Brasil.
Continuo no sentido da zona leste de São Paulo. O Parque Piqueri, no Tatuapé, traz lembranças da minha família. Explico-me: o Parque tem até hoje o portão original de quando era a casa de campo dos meus tios. Além de pomar, granja, criação de animais, como búfalos e lhamas, havia no local uma fábrica da verdadeira “mozzarella”, que abastecia parentes e amigos. Na mesma terra foram plantadas várias espécies de árvores – nativas e exóticas – na tentativa de conhecer aquelas que melhor se aclimatavam em São Paulo. Em 1976, a área foi desapropriada e definitivamente incorporada ao patrimônio municipal. A inauguração do parque ocorreu dois anos depois. Sem dúvida, é mais um lugar da cidade que vale a pena conhecer.
Na pausa para o descanso, sem perceber, lembro-me das tradicionais festas de rua promovidas anualmente pela comunidade italiana. Um exemplo é a da Rua Caetano Pinto, no Brás, onde fica a pequena igreja de Nossa Senhora de Casaluce, que todos os anos realiza uma bela festa italiana de rua. Nos mesmos moldes, não posso deixar de lembrar das festas de São Vito, no Brás, de San Genaro, na Mooca, e de Nossa Senhora de Achiropita, no Bixiga, que transformam esses bairros em “pequenas Itálias”. Em matéria de festa de rua, é fundamental citar as Ruas Avanhandava e 13 de Maio, onde encontramos uma infinidade de cantinas criadas e freqüentadas pelos imigrantes italianos e seus descendentes.
E por falar em Avanhandava, de ponta a ponta, a rua é ocupada por restaurantes, pizzarias e cantinas, que levam o nome de Walter Mancini, um personagem da cidade. Como Mancini, outros nomes italianos estão nas ruas e na mídia em São Paulo. Difícil não lembrar da família Civita ao folhear uma revista. Da mesma forma, ao ler o jornal, também encontramos nomes notáveis de representantes italianos.
Depois de andar por toda cidade nesse roteiro turístico ítalo-paulistano, é hora de jantar em uma das cantinas da cidade. Paro na Cantina do Gigio, na Rua do Gasômetro, no Brás. A decoração, os pratos, os vinhos, tudo faz com que nos sintamos na Itália. Mas não, estamos em São Paulo, e fica fácil perceber. A cantina é uma síntese da integração das colônias que para cá imigraram: o cantor de ópera é um japonês grisalho com pronúncia perfeita.
PS: para um descendente de italianos, melhor ainda seria jantar depois de acompanhar uma sonhada partida entre o Palestra Itália e o Juventus (da Mooca). O único problema nesta disputa é escolher para quem torcer.

Artigo de Andrea Matarazzo
Fonte: Revista Itália em São Paulo 2011
Publicado em 15 de Agosto de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Informe Cultural Paulista - Seleção de Bailarinos




Secretaria da Cultura e SESC selecionam bailarinos para Projeto Arsenale della Danza, com a Bienal de Veneza.
As inscrições poderão ser feitas até o dia 27 de outubro.
A Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e o SESC, em parceria com a Bienal de Veneza, (Itália) realizam processo seletivo para bailarinos profissionais interessados em participar do projeto de dança Arsenale Della Danza – Body In Progress. Serão oferecidas oito vagas para o projeto, que ocorre de janeiro a maio de 2012, em Veneza, na Itália, e tem direção do coreógrafo brasileiro e diretor artístico do Festival de Dança da La Biennale di Venezia, Ismael Ivo.
A seleção é destinada a candidatos brasileiros, que devem ter experiência sólida e qualificada em dança contemporânea, com idade entre 18 e 25 anos.
As etapas do processo consistem numa pré-seleção, em que os candidatos deverão enviar uma carta de motivação e currículo com foto 3X4 e foto de corpo inteiro para o e-mail: arsenaledelladanza@pinheiros.sescsp.org.br até o dia 27 de outubro de 2011. Os 50 selecionados nesta fase serão comunicados até o dia 30 de outubro, por e-mail.
Seleção - Os 50 bailarinos selecionados na primeira etapa participarão de um Encontro Coreográfico com Ismael Ivo, nos dias 4, 5 e 6 de novembro no Teatro Sergio Cardoso (Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo) das 9h às 16h. Nesta etapa, serão selecionados até cinco bailarinos residentes no Estado de São Paulo e até três bailarinos dos demais estados brasileiros, para participar do programa em Veneza. Vale lembrar que as despesas para participar do Encontro Coreográfico em São Paulo serão de inteira responsabilidade dos próprios candidatos.
Veneza - Para os candidatos selecionados, o projeto prevê a permanência durante quatro meses (de janeiro a maio de 2012) sem interrupção, na cidade de Veneza, Itália. O programa inclui aulas diárias de dança, em um espaço multifuncional que facilita o diálogo com outras disciplinas artísticas como música, vídeo, fotografia, teatro, multimídia e arquitetura. Além disso, a Bienal de Veneza oferecerá aos participantes passagens aéreas, alimentação, seguro saúde, hospedagem e ajuda de custo durante a realização do programa.
São Paulo – Como resultado da residência na Itália, o grupo vai montar um espetáculo, dirigido por Ismael Ivo, a ser apresentado no SESC Pinheiros no início do segundo semestre de 2012. Depois, a montagem vai percorrer algumas cidades do interior de São Paulo, em teatros mantidos pela Secretaria de Estado da Cultura.
Para o Secretário de Estado da Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo, o projeto oferece uma ótima oportunidade aos artistas brasileiros. “Além da possibilidade de aprimoramento em Veneza, com um dos mais importantes coreógrafos da atualidade, os selecionados poderão mostrar depois seu trabalho no Estado, em turnê promovida pela Secretaria, por meio das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo, e pelo SESC”, explica.
"O SESC sente-se honrado em participar desta parceria com a Secretaria de Cultura e com a Bienal de Veneza, que vai possibilitar vivências em dança contemporânea para um grupo de dançarinos brasileiros”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor regional do SESC em São Paulo. “Estimular a circulação de ideias e o intercâmbio de experiências é parte importante da missão institucional do SESC que, assim, dá continuidade ao seu trabalho de fomentar a produção cultural e o desenvolvimento pessoal por meio das artes".

Informações sobre inscrições e mais detalhes sobre o projeto podem ser obtidas  pelo portal SESCSP (www.sescsp.org.br ).
Fonte: Assessoria de Imprensa SEC
Data: 20/10/2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Opinião Paulista – Café a Bebida Paulista

Quando penso em São Paulo e na cultura paulista me lembro do café, bebida preta, meio amarga, excitante, agitadora e rica em cafeína.
Aquele cafezinho servido nas horas de descontração, depois do almoço, no café-da-manhã com pão francês, naquele friozinho, no happy hour, para nos manter acordado no serviço, para relaxar do estresse diário do paulista, para receber visita em casa, para servir na sala de recepção, para papear com os amigos e colegas.
Vale lembrar também que o café, o ouro verde, foi o motor do desenvolvimento de São Paulo durante muito tempo, surgindo no interior de São Paulo inúmeras fazendas repletas de plantações de café, trazendo imigrantes de diversas nacionalidades para trabalharem na lavoura de café, fazendo surgir os barões do café com seus grandes e imensos casarões e fazendas, criando a cultura e o ciclo do café proveniente da estrutura da máquina de exportação do café para o mercado internacional, fazendo muitos barões do café com seus casarões imponentes a virem morar na cidade de São Paulo, em especial na Avenida Paulista, movimentando toda uma economia paulista e movimentando enorme soma de dinheiro e recursos aplicados no café.
Hoje em dia São Paulo tem muitos bares e cafeterias que apresentam os mais variados e sofisticados cafés já vistos e imaginados, cafés frios, cafés expressos, cafés cremosos, cafés misturados, cafés mixados, capuccinos, sorvetes de café e tudo quanto se pode imaginar sobre essa bebida espetacular, onde a criatividade tem seu lugar.
Assim, aliando a vida cotidiana, a tradição histórica e a vida moderna, o café tem a cara de São Paulo.


Tradição Histórica 



Vida Cotidiana

Vida Moderna

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Música Paulista - Avenida Paulista (Rita Lee - Roberto de Carvalho)




Eu acordo bem cedo
E vou trabalhar
Meu coração caipira
Perdido na cidade
Sonha e suspira
Sonha e suspira
Sou fã número um
Do cantor popular
Da vida de artista
Da santa padroeira
Da Avenida Paulista
Da Avenida Paulista
Não existe praia
Pra afogar minha sede
Eu encho a cara
Eu picho a parede
Gosto de quem gosta
De arrancar um sorriso
Se eu curto a "fossa"
Eu perco o juízo
Na Avenida Paulista
Na Avenida Paulista

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Curiosidade Paulista - Vila Mariana: Bairro Cultural


Na educação, na saúde e na cultura, a Vila Mariana é um dos bairros de São Paulo com a melhor infra-estrutura. Bem localizado e com a facilidade de contar com as linhas verde e azul do metrô, o bairro é um exemplo de integração entre o tradicional e o novo, entre a história e a modernidade.
Vale fazer um roteiro para conhecer os lugares mais importantes. Um deles é o Colégio Arquidiocesano, de 1935, que chama a atenção pela arquitetura imponente, visível para quem passa pela Rua Domingos de Moraes.
Outro prédio interessante é o da Cinemateca Brasileira, onde ficava o antigo Matadouro Municipal, construído no começo do século XIX para suprir a demanda dos paulistanos. Os galpões, que serviam para abater animais, mantém sua arquitetura, mas agora guardam preciosidades do cinema nacional. Já na Rua Santa Cruz fica a primeira casa modernista do Brasil, projeto do arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik. Os imensos jardins e a casa são abertos para visitação pública.
Entre a Vila Mariana e o Ibirapuera fica o prédio projetado por Oscar Niemeyer para receber o Palácio da Agricultura, ocupado pelo Detran até 2009. Estão no fim as obras para transformá-lo na nova sede do Museu de Arte Contemporânea da USP, que possui o mais importante acervo de arte moderna da América Latina. Ao lado fica o Instituto Biológico, com seus 14 hectares de área verde e o único cafezal urbano de São Paulo. Sua sede é um dos poucos edifícios do estilo arquitetônico art-decó na cidade. Em breve, seus muros serão substituídos por leves grades, que nos darão a oportunidade de aproveitar toda a paisagem.
Há ainda outros espaços de cultura, como o Sesc e o Museu que leva o nome do artista plástico modernista Lasar Segall. Talvez essa concentração de centros de arte tenha motivado a instalação de um grande número de faculdades na região. Entre as mais tradicionais estão a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e o Centro Universitário Belas Artes. Hoje, a Vila Mariana é o bairro universitário de São Paulo.
Por meio da cultura, do lazer e da educação, é, hoje, uma das regiões mais valorizadas de São Paulo.

Artigo de Andrea Matarazzo
Fonte: Diário de São Paulo
Publicado em 03/09/2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Informe Cultural Paulista - “Filosofia no Cinema”

Luiz Felipe Pondé ministra curso “Filosofia no cinema” no Museu da Imagem e do Som Inscrições abrem em 4 de outubro e aulas começam no dia 5 de novembro. O MIS também oferece outras opções de cursos em diversas áreas, como “Gestão de projetos culturais”, “O cinema de Pedro Almodóvar”, “Desenvolvimento de games”, “Body mapping”, entre outros Dando continuidade à nova programação, o MIS, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, lança até o final do ano uma série de cursos marcados pela grande variedade de temas e durações. O destaque é “Filosofia no cinema”, que acontece em novembro e é ministrado por Luiz Felipe Pondé – reconhecido filósofo, escritor, colunista e professor, que também está à frente do tradicional curso de História da Arte do MIS. O objetivo de “Filosofia no cinema” é fazer uma introdução ao cinema que faz filosofia e, para isso, serão trabalhados quatro grandes cineastas de diferentes escolas: o sueco Ingmar Bergman, o polonês Kieslowski, o americano Clint Estwood e o dinamarquês Lars Von Trier. “Em quatro encontros, discutiremos psicologia, teologia, tragédia e moral, seguindo os passos de quatro grandes conceitos trabalhados pelos cineastas: alma, Deus, destino trágico, mal e melancolia”, resume Pondé. O curso acontece de 5 a 26 de novembro aos sábados, das 11h30 às 13h, no Auditório LABMIS. São oferecidas 64 vagas e o valor é de R$30. As Inscrições estarão abertas a partir de 4 de outubro e devem ser feitas pelo site do MIS (www.mis-sp.org.br).
Diversidade
Como parte de sua nova programação, o MIS apresenta uma intensa variedade de cursos, com temáticas e durações diversificadas. Há opções tanto para capacitação técnica quanto para aprimoramento nas áreas de humanas e arte. Outra preocupação do museu foi em selecionar apenas ministrantes altamente qualificados e reconhecidos em suas respectivas áreas de atuação. Confira, abaixo, a lista dos próximos cursos oferecidos pelo MIS:
“Animação” Data: de 04 a 27 de Outubro Horário: de terças e quintas, das 19h às 22h Local: Sala de workshop Inscrição: Inscrições pelo site nos valores R$50,00 Sinopse: O curso visa desenvolver a capacidade individual de criar movimento. Para tal, teremos um rápido apanhado histórico da animação como expressão artística e seus principais protagonistas. Partindo para a prática entramos no processo de planejamento e execução de um pequeno exercício de movimento onde cada aluno desenvolverá sua capacidade de animar. Ministrante: Daniel Medina atua profissionalmente no ramo de animação há 16 anos, tendo desenvolvido mais de 3 horas de animação entre ficção, institucionais e educativos nas mais diversas técnicas com ênfase em recortes. “Fazendo Foley” Data: de 04 a 27 de Outubro Horário: de terças e quintas, das 09h às 12h Local: Sala de workshop Inscrição: Inscrições pelo site nos valores R$60,00 Sinopse: Dos passos de salto alto da mocinha ao revólver engatilhado do bandido, da porta pneumática da sala de comando interestelar aos clássicos cascos do cavalo do forasteiro, a oficina "Fazendo Foley" apresenta um panorama sobre o foley cinematográfico: suas técnicas, história e usos. Ministrantes: Colegas no Curso Superior de Audiovisual da ECA-USP, especializadas em som e em rádio, Guta Roim e Rosana Stefanoni trabalham juntas na Casablanca Sound desde 2008. Sob a supervisão de som de Luiz Adelmo, fizeram o foley de diversas produções do cinema e da TV.
“O cinema de Pedro Almodóvar: hedonismo e paródia” Data: de 06 a 14 de Outubro Horário: de quintas e sextas, das 18h às 21h Local: Auditório LABMIS Inscrição: Inscrições pelo site nos valores R$40,00 Sinopse: Dentro do contexto cultural espanhol pós-franquista surgiu um cineasta de talento e posteriormente de grande apelo popular. Pedro Almodóvar Caballero, 62 anos é representante de um período de transição e conseguiu migrar da cultura pop underground madrilena para o circuito comercial. Sua marca autoral é trabalhar com elementos da cultura pop, fundamentalmente a citação, pastiche e a paródia; mesclados com sua experiência pessoal da infância em La Mancha, e da busca pela liberdade na Madri, de La Movida, do final do franquismo e da transição para a democracia. Este curso analisará a aparição de Almodóvar dentro de um coletivo, onde ele era um dos líderes e como os grupos anteriores tinha a intenção de mudar o cenário insatisfatório das artes do momento, todos tinham como marca a busca do prazer e uma incrível vontade de chocar as velhas instituições. Ministrante: João Eduardo Hidalgo é doutor em Comunicação (Audiovisual) pela Universidade de São Paulo e pela Universidad Complutense de Madrid e especialista em Cinema Espanhol pela AECI Agencia Española de Cooperación Internacional. Já fez varias exposições individuais de fotografía, dirigiu alguns curtas-metragens e orientou a realização de mais de cinquenta. É professor da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP, campus de Bauru, em Comunicação Social.
“Gestão de Projetos Culturais” Data: de 05 de Outubro a 30 de Novembro Horário: às quartas-feiras, das 19h às 22h Local: Auditório LABMIS Inscrição: Inscrições pelo site nos valores R$60,00 Sinopse: Muito tem se falado da Gestão Cultural, mas pouco tem se propagado sobre suas principais ferramentas. O objetivo deste curso é apresentar conceitos aliados a prática por meio de estudos e casos nacionais e estrangeiros. Neste sentido, serão abordados temas como planejamento estratégico (o que é? Como se faz?), inovação, articulação setorial, sustentabilidade e cooperação. Ministrante: Ana Paula Galvão é sócia da Gesta Cultura, empresa comprometida com a busca e divulgação de soluções em gestão cultural para empreendimentos no âmbito da Economia Criativa, cujo o expertise está na Gestão de Projetos Culturais. Especialista em Gestão Cultural e Organização de Eventos e graduada em Relações Públicas, ambas pela USP|ECA, a profissional dedica seus mais de 10 de anos de experiência profissional no setor a consultoria para empreendimentos de pequeno e médio porte.
“Body Mapping” Data: 04 e 05/10 (terça e Quarta)| 08 e 09/10 (sábado e domingo) Horário: terça e quarta das 18h às 22h/sábado e domingo das 14h às 18h Local: Oficina de Interfaces Inscrição: Inscrições pelo site nos valores R$50,00 Sinopse: A oficina consiste na apresentação de algumas técnicas de uso do corpo como suporte dinâmico de projeção. Por suporte dinâmico, entende¬-se uma superfície que tem suas propriedades espaciais modificadas no curso do tempo, a imagem projetada se adequando a estas mudanças em tempo real. O objetivo dos encontros é propor um espaço de experimentação com situações imagem¬ corpo por meio do uso de projeção e de uso de ferramentas digitais livres. Para tanto, se propõe a utilização de câmeras que realizam a leitura do posicionamento e contorno de corpos no espaço. Estas informações são analisadas por um software, que utilizam da informação proveniente das câmeras para gerar imagens que dialogam com o espaço desse corpo virtualizado, em tempo real. Estas imagens geradas retornam ao espaço físico por meio da projeção, reagindo aos seus movimentos, finalizando um ciclo de retroalimentação de imagens em que o corpo é o princípio e o fim. Ministrantes: Lina Lopes é graduanda no curso superior de audiovisual na universidade de São Paulo (ECA/USP), pesquisa a relação entre corpo, espaço cênico, linguagem da fotografia, do vídeo e das Arte&Tecnologias. Atua na área audiovisual em fotografia, roteiro e rádio-arte. Mateus Knelsen é mestrando em Diseño Comunicacional pela Universidad de Buenos Aires e formado em Design Digital pela Universidade Anhembi Morumbi, atua como pesquisador em design e poética de interfaces digitais e eletrônicas. Participou de quatro edições do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE), na categoria Media Art. Integrou a equipe vencedora do prêmio Mídias Locativas do Vivo Arte.mov09 com o trabalho CultureRobot4.0. Ministrou oficinas junto a Universidade Anhembi Morumbi, ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo, ao Centro Cultural España de Córdoba/Argentina, ao Espaço Trackers e a Escola Oi Kabum de Arte e Tecnologia do Rio de Janeiro.
“A Imagem é um lugar que não existe” Data: de 07 a 28 de Outubro Horário: às sextas-feiras, das 18h às 22h Local: Sala de Workshop Inscrição: Inscrições pelo site nos valores R$50,00 Sinopse: O workshop parte da perspectiva que a imagem é um lugar que não existe. Considera que uma parte da produção contemporânea documental não se limita mais a uma reprodução da realidade. Apresenta reflexões sobre os mais diversos aspectos do mundo construídas por um discurso audiovisual experimental. Este workshop discute características da produção de documentários contemporâneos: discursos visuais e as paisagens recriadas; ambiências sonoras; montagem; filmes de um homem só: documentários de arquivo; personagens realizadores; documentários autobiográficos. Pré-requisito: noções básicas de edição não linear Ministrante: Ananda Carvalho é curadora, crítica de arte e professora nos cursos de Produção Audiovisual e Rádio e TV na FMU/FIAM/FAAM. Doutoranda e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e especialista em Criação de Imagem e Som pelo SENAC-SP. Em sua pesquisa de mestrado (com o apoio de bolsa CNPq) estudou os documentários brasileiros contemporâneos incorporando as confluências entre documentário e videoarte. Foi curadora da exposição [das imagens às coisas], Escola São Paulo, 2009, e assistente de curadoria da exposição Galeria Expandida, Luciana Brito Galeria, 2010. Escreveu textos críticos para o Canal Contemporâneo e para exposições realizadas no SESC-SP. Pesquisadora do grupo arte&meios tecnológicos (CNPq/FASM) desde 2007. Foi editora dos sites Canal Contemporâneo, do Centro Cultural da Espanha, do Museu da Imagem e do Som e do Paço das Artes. Em 2011, participa da residência Ateliê Aberto #5 na Casa Tomada.
“Princípios Básicos de Desenvolvimento de Games” Data: de 28 de Outubro a 11 de Novembro Horário: de quartas e sextas, das 09h às 13h Local: Sala de workshop Inscrição: Inscrições pelo site nos valores R$50,00 Sinopse: O workshop vai abordar as principais etapas de desenvolvimento de um game, introduzindo o conceito de Game Design e de criação e desenvolvimento de jogos para um contexto de pequenos projetos. Uma pincelada de cada etapa de desenvolvimento e das suas importâncias será dada, com o objetivo de proporcionar ao participante a chance de desenvolver o conceito de um jogo e de iniciar o processo de desenvolvimento na prática. Ministrante: Sabrina Carmona é atualmente Game Producer da idealizadora uma empresa brasileira de games. Atualmente faz mestrado em Comunicação e Semiótica na PUC-SP, pesquisando Games como Cultura. Coordena também o grupo de pesquisa CS: Games, com planos de expandir a pesquisa de videogame no país. Atualmente fortemente engajada em Dance Central, possui projetos ambiciosos de fazer games para consoles e de dar emprego na indústria de games para quem procura.
“ARQUITETURA DA LUZ - VJ/Vídeo-mapping” Data: de 01 a 29 de Novembro Horário: de segundas e terças, das 19h às 22h30 Local: Oficina de Interfaces Inscrição: Inscrições pelo site nos valores R$50,00 Sinopse: O curso apresenta de forma prática e teórica todo o processo de trabalho de um VJ. Desde análise de formatos, pesquisa, produção de conteúdo customizado, configuração de softwares e hardwares, à montagem de equipamentos, adaptação de conteúdo para telas não tradicionais (vídeo-mapping) e criação de vídeo-interativo. Ministrante: Com uma trajetória que une sólida formação acadêmica, interesse por novas mídias e background versátil no audiovisual, o Vj, video-mapper e fotógrafo Rodrigo Pastoriza tem muito para oferecer no campo das experimentações audiovisuais. Com pós em Film e TV Business, formado em Cinema, técnico em direção de fotografia e colecionador de experiências internacionais na Espanha, França (Sorbonne - Paris) e Estados Unidos, Rodrigo traz na bagagem mais de uma dúzia de curtas-metragens, um longa-metragem, muita publicidade para clientes como Pepsi e Cartoon Network e inovadoras performances multimidiáticas com foco em vídeo mapping. 
“Filosofia no Cinema” Data: de 05 a 26 de Novembro Horário: sábados, das 11h30 às 13h Local: Auditório LABMIS Inscrição: Inscrições pelo site nos valores R$30,00 – 64 vagas Sinopse: O cinema pensa e faz filosofia. A intenção do curso é uma introdução ao cinema que faz filosofia e para isso trabalharemos quatro grandes cineastas de quatro escolas diferentes de cinema, o sueco Bergman, o polones Kieslowski, o americano Clint Estwood e o dinamarques Lars Von Trier. “Em quatro encontros, discutiremos psicologia, teologia, tragédia e moral, seguindo os passos de quatro grandes conceitos trabalhados pelos cineastas: alma, Deus, destino trágico, mal e melancolia”. Programação: 1. A geografia da alma em Bergman 2. Deus em Kieslowski 3. A tragédia em Clint Estwood 4. O mal em Lars von Trier Ministrante: Luiz Felipe Pondé é filósofo, professor da PUC-SP e da FAAP, além de professor convidado da Escola Paulista de Medicina, da Unifesp. É também colunista da Folha de S. Paulo e autor dos livros "Do pensamento no deserto", "Conhecimento na desgraça" e "O Homem insuficiente" (EdUsp), e "Crítica e profecia" (Editora 34). Seu mais recente livro é "Contra um mundo melhor - ensaios do afeto" (Editora Leya).
“Trilha Sonora para Cinema com Dado Villa Lobos” Data: 26 de Novembro Horário: sábados, das 10h às 17h Local: Oficina de Interfaces Inscrição: Deverá ser efetuada pelos contatos da Escola São Paulo - telefone: 3060-3636 ou e-mail: chandra.pivetta@escolasaopaulo.org. Sinopse: O curso com Dado Villa Lobos, integrante do grupo musical Legião Urbana e autor de variadas produções de cinema e televisão, ensina o processo da criação e composição de trilhas sonoras para o cinema. As aulas irão apresentar a relação interativa da música com a imagem, a importância das conversas e diretrizes do diretor, as diversas fases da produção e criação, até a fase final de mixagem da trilha. Além de debates sobre o tema, será proposto aos alunos o desenvolvimento de uma trilha sonora para um curta metragem, como exercício prático. O curso acontecerá em dois momentos. O primeiro, no dia 19, será na Escola São Paulo (onde acontecem as inscrições); o segundo, no dia 26, será no MIS.
“Sound Designer” Data: de 04 de Novembro a 02 de Dezembro Horário: às sextas-feiras, das 18h às 22h Local: Auditório LABMIS Inscrição: Inscrições pelo site nos valores R$50,00 Sinopse: O que existe por trás da pós-produção sonora de um filme? Quais as etapas envolvidas na finalização de som? Como é articulado o pensamento sonoro de um filme com as tecnologias que permitem criar um som 5.1, 6.1 ou 7.1? Estas e outras questões relacionam-se diretamente a figura do sound designer, profissional que tem obtido cada vez mais importância na produção cinematográfica dos últimos anos. A proposta da oficina é revelar como sound designers atuam, em qual momento do filme passam a atuar, entender sua relação com diretor e produção, bem como ferramentas de trabalho no cotidiano. Para tanto, a oficina contará com renomados sound designers do cinema nacional, que irão expor seus métodos e trabalhos na produção cinematográfica dos últimos anos. Ministrante: Eric Ribeiro Christani é graduado no Curso de Bacharelado em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos, com ênfase em Som para Audiovisual e Direção para Audiovisual. Técnico de som em gravações e mixagens musicais no AD Road Estúdio. Professor durante 2 anos na Universidade Federal de São Carlos, no curso de Bacharelado em Imagem e Som, responsável pelas disciplinas relacionadas com Som para Audiovisual e Produção Musical. Técnico de Som Direto atuante em diversos curtas-metragens Editor de Som e atuante em Pós-Produção de som para Cinema, Rádio e Televisão na Casablanca Sound.
“Criatividade em arte Eletrônica” Data: de 09 a 25 de Novembro Horário: de quartas e sextas, das 15h às 18h Local: Oficina de Interfaces Inscrição: Inscrições pelo site nos valores R$50,00 Sinopse: O Curso Criatividade em Arte Eletrônica objetiva a construção de um sólido repertorio crítico segundo manifestações consagradas no setor por meio múltiplos entendimentos teóricos, reflexivos, contemplativos que são cada vez mais presentes na vida como interface filosóficas e operacionais. E claramente o que torna exclusivo o curso e á formação que se dá ao aluno de apreciador a crítico e elucidativo a estas inevitáveis manifestações de arte. Ministrantes: Luiz Felippe Brandão é pesquisador em Comunicação Contemporânea com ênfase em Ficção Cientifica. Pesquisador da teoria da Criação e seus processos criativos. Eric Marke é autor da Enciclopédia MEB, curador do FILE, docente na Universidade Anhembi Morumbi e no SAE Institute (Frankfurt – Alemanha).
“O som no cinema de animação” Data: de 16 de Novembro a 14 de Dezembro Horário: às quartas, das 09h às 12h Local: Sala de workshop Inscrição: Inscrições pelo site nos valores R$50,00 Sinopse: A oficina abordará aspectos práticos e teóricos sobre o design de som no cinema de animação. Iniciando com um breve panorama histórico sobre a trajetória do som em animação, serão levantadas questões a respeito das especificidades do processo de criação sonora de uma obra animada: quais são as semelhanças e diferenças do processo criativo do som na animação em diferentes técnicas em relação ao cinema live-action? Como fazer um planejamento de som antes mesmo do início da animação? Como se dá o processo de lip sync? Quais as ferramentas atuais para a pós-produção de som? Como finalizar o som de um curta-metragem em animação? Através de exercícios práticos de lip sync e edição de som, os alunos terão a oportunidade de exercitar seu potencial criativo ao sonorizar um desenho animado. Ministrante: Ana Luiza Pereira é editora de som para cinema e televisão e produtora audiovisual especializada em animação. Realizou a produção e edição de som de diversos curtas de animação, incluindo os premiados no Anima Mundi 2009 "O Divino, De Repente", de Fábio Yamaji e "Josué e o Pé de Macaxeira", de Diogo Viegas.
Museu da Imagem e do Som - MIS
Av. Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo
| (11) 2117 4777 |
www.mis-sp.org.br
Estacionamento conveniado: R$ 8 (até as 18hs, por período de até 6 horas).
Acesso e elevador para cadeirantes.
Ar condicionado.
Fonte: Assessoria de imprensa - MIS
Data: 27/09/2011