Primeiro de maio, Dia do Trabalho, uma
data que tem a cara de São Paulo. Nesse dia há em vários lugares de São Paulo
festas gigantescas organizadas por sindicatos e movimentos sociais e manifestações
populares para celebrar o evento. Neles acontecem shows de cantores famosos, comícios,
showmícios, pronunciamentos políticos, debates sobre a situação dos
trabalhadores no mundo, presença de autoridades, suporte e assistência técnica aos
trabalhadores por meio de postos de atendimento, cadastro de currículos para
auxiliar os desempregados e para quem pretende ingressar no mercado de
trabalho, campanhas políticas, adesões aos sindicatos e ao movimento sindical, reivindicações
dos trabalhadores, manifestos a favor dos trabalhadores, sorteios de diversos prêmios,
incluindo apartamentos, casas e carros, protestos, comes e bebes, movimentos
sindicais e lotam de muita gente, que passa o dia inteiro na festa. É um evento
de natureza política, com envolvimento de partidos políticos de esquerda como o
PT, o PDT, o PSB, o PC do B, o PSOL e o PSTU, organizado pelos grandes sindicatos
como a CUT e a Força Sindical, que conta com a presença de políticos de
esquerda como o ex-presidente Lula e o deputado federal Paulinho da Força e
usado para campanhas políticas por governos e candidatos de esquerda, para
elevar suas ações, criticar a direita e alavancar suas candidaturas. Trata-se
de uma grande festa, que pára a cidade de São Paulo e movimenta muitas pessoas.
Além disso tudo, tem o fato de ser mais um feriado ou feriadão para o paulistano,
que aproveita o dia para passear, pegar uma estrada, pegar uma praia, sair para
o interior e descansar da rotina de trabalho duro de São Paulo. Trata-se de uma
festa para celebrar os trabalhadores de São Paulo, a locomotiva do país.
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