segunda-feira, 28 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Informe Cultural Paulista - Banda Sinfônica Jovem
Banda
Sinfônica Jovem do Estado recebe Coral da UNESP em concerto gratuito no
Memorial da América Latina
Sob regência de Mônica Giardini e Vitor
Gabriel a apresentação traz as peças natalinas Christmas Cantata e A Christmas
Celebration, entre outras. O concerto acontece no próximo domingo (27), às 19h.
A Banda Sinfônica Jovem do Estado, grupo
musical do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura realiza
sob a regência de Mônica Giardini concerto gratuito no próximo domingo (27), às
19h, no Memorial da América Latina. A apresentação contará com a participação
do Coral da UNESP e seus 90 cantores, sob a regência de Vitor Gabriel, além de
trazer ao público duas peças natalinas.
O repertório tem início com “Ode” a Santa
Cecília, do compositor Norman Dello Joio, obra que conta a história de Santa
Cecília, a padroeira dos músicos, cujo dia é celebrado em 22 de novembro. Em
seguida, será apresentada Magnificat, de Orlando de Lassus, com arranjo criado
pelo professor da EMESP Tom Jobim, João Vitor Bota. O encerramento fica por
conta de duas peças natalinas: Christmas Cantata, de Daniel Pinkham, e A Christmas
Celebration, de Alfred Reed.
Programa
Norman
Dello Joio
“Ode” a Santa Cecília
“Ode” a Santa Cecília
Orlando
de Lassus
Magnificat
Magnificat
Daniel
Pinkham
Christmas Cantata
Christmas Cantata
A Christmas Celebration
(Of Songs and Carols)
(Of Songs and Carols)
Mônica Giardini – regente Banda Sinfônica Jovem
Mestre em musicologia pela Universidade de
São Paulo (USP), atualmente cursa doutorado nessa universidade. Formada em
Piano, bacharel em Violão e Pedagogia Plena, Mônica Giardini estudou regência
orquestral e de banda com os maestros Osvaldo Lupi, Willian Nichols e Eleazar
de Carvalho, entre outros. Aperfeiçoou-se em diversos festivais de música como
o de Bachakademie, em Sttutgart (1995). Participou como regente de várias
conferências e congressos de bandas sinfônicas, entre eles, na Cidade do Cabo,
África do Sul (2005), e em Córdoba, Argentina (2006). Foi assistente de direção
artística da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. Ministrou cursos de
regência, prática de ensaios de orquestra e de banda na EMESP Tom Jobim,
Projeto Guri, Pró-Banda e Funarte. É regente titular da Banda Sinfônica Jovem
do Estado desde 1993.
Banda Sinfônica Jovem do Estado
A Banda Sinfônica Jovem do Estado foi criada
em 1993, sob a regência de Mônica Giardini. Em 18 anos de atividades tem
executado composições originais para Banda Sinfônica, arranjos de autores
consagrados da música erudita e obras do repertório popular. Formado por alunos
da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim), o
grupo participa de importantes eventos na capital e no interior do Estado, com
atuações em óperas, poemas sinfônicos e em obras como a primeira audição da
ópera Treemonisha, de Scott Joplin, e Paulistana – Retrato de uma Cidade, de
Billy Blanco. Entre os convidados que recebe estão artistas como o maestro
húngaro Laszlo Marosi, e solistas como Hector Costita, Raul de Souza, Isaías e
seus Chorões e Naná Vasconcelos. A Banda é um dos grupos de difusão e formação
musical da EMESP Tom Jobim, escola do Governo de São Paulo, que tem como
executora a Santa Marcelina Cultura. Com o patrocínio da Companhia de
Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), é uma realização do
Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet e do Governo do Estado de São
Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.
Vitor Gabriel – regente Coral
Bacharel em Composição e Regência (IMSP),
mestre e doutor em História, leciona no Instituto de Artes da UNESP. Premiado
pela APCA como melhor regente coral, dirigiu a Associação Coral Schola Cantorum
de São Paulo, o coral Tempero Ad Libitum do Instituto de Artes e o Caracoral.
Fundador e regente do Brasilessentia, grupo vocal dedicado ao repertório sacro
brasileiro dos séculos XVIII e XIX, além de idealizador e regente do Coro de
Câmara da UNESP.
Coral da UNESP
O Canto Coral sempre esteve presente no Instituto
de Artes da UNESP como parte integrante de suas atividades curriculares.
Participam os alunos dos cursos de Canto, Composição, Regência, Instrumentos e
Licenciatura em Educação Musical, formando três grupos distintos: O Coral
UNESP/Instituto de Artes (o mais antigo), o Coro de Câmara da UNESP (criado em
2005) e o recém-criado Coro Masculino UNESP/Instituto de Artes (2010). Cada
coro tem seu regente, seu repertório e cronograma de atividades e concertos. Os
coros se reúnem para a execução de um repertório único quando há desejo e/ou
possibilidade.
Sobre a Escola de Música do Estado de São Paulo - Tom Jobim
Com mais de 20 anos de atuação no ensino
musical, a Escola de Música do Estado de São Paulo - Tom Jobim (EMESP Tom
Jobim) é uma escola altamente especializada na formação dos futuros
profissionais da música erudita e popular, com o oferecimento de uma formação
completa e de excelência, estruturada com foco no ensino do instrumento e nas
práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), complementados por
disciplinas de apoio. A Escola também proporciona aperfeiçoamento a músicos que
já completaram sua formação e queiram aprofundar seus conhecimentos em áreas
específicas, por meio de seus Cursos de Formação Avançada. Em 2010, a Escola
estreou seu grupo residente de professores, a Camerata Aberta, dedicada ao
repertório contemporâneo e ao ensino de técnicas instrumentais avançadas. O
Grupo ganhou o prêmio APCA 2010 de música contemporânea pelo pioneirismo e
excelência do trabalho realizado ao longo do ano.
Banda
Sinfônica Jovem do Estado e Coral da UNESP
Data: 27 de novembro (domingo)
Horário: 19h
Duração: aprox. 60 min.
Local: Memorial da América Latina - Auditório Simón Bolívar
Endereço: Rua Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda
Informações: (11) 3823-4600
Indicação etária: LIVRE
Capacidade: 876 lugares
Acessibilidade: Sim
Entrada franca
Data: 27 de novembro (domingo)
Horário: 19h
Duração: aprox. 60 min.
Local: Memorial da América Latina - Auditório Simón Bolívar
Endereço: Rua Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda
Informações: (11) 3823-4600
Indicação etária: LIVRE
Capacidade: 876 lugares
Acessibilidade: Sim
Entrada franca
Fonte:
Assessoria de Imprensa Banda Sinfônica Jovem do Estado
Data: 22/11/2011
Data: 22/11/2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Opinião Paulista – Terra das Enchentes
São Paulo, cidade conhecida antigamente
como terra da garoa, é hoje conhecida como terra das enchentes.
Pois é, logo entramos no verão,
estação das chuvas, das tempestades e das inundações.
Todo ano, os rios enchem,
destroem casas, carregam os móveis, provocam doenças, desalojam a população,
afetam os mais pobres, os morros deslizam, o lixo se espalha, param a cidade,
geram congestionamento e provocam cenas lamentáveis.
Todo ano, são as mesmas
desculpas por parte das autoridades, a população que joga lixo nas ruas entupindo
os bueiros, São Pedro manda chuva em excesso para a cidade, não se imaginava
uma tempestade dessas quando a cidade foi construída, culpa do aquecimento
global e das mudanças climáticas, azar, falta de competência das gestões anteriores,
falta de conscientização e de educação por parte da população e blá blá blá.
Prepare-se para a obra de
arte: nuvens acinzentadas e pretas no horizonte, enormes gotas de água e gotas
de gelo caindo do céu, luzes amarelas e brancas acompanhadas ao concerto do
roncar dos trovões, lagoas, correntezas e poças de água a enfeitar a paisagem,
filas enormes de carros de todas as cores a colorir nossa visão, cheiro de coisa
molhada e da terra molhada a exalar em nossas narinas, o som e a linda canção do
SPTV, montanhas de areia e barro a se fazer presente em toda a cidade de São Paulo,
lagoas a surgir nas ruas, o festival de guarda-chuvas, o frescor da água escorrendo
sobre a cidade, a arte que tem a cara de São Paulo.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Música Paulista – Hino a São Paulo (Paulo Florence / Fagundes Varella)
É
no teu solo, em borbotões de sangue,
Que a fronte erguem destemidos bravos,
Gritando altivos, ao quebrar dos ferros:
Antes a morte que um viver de escravos !
Que a fronte erguem destemidos bravos,
Gritando altivos, ao quebrar dos ferros:
Antes a morte que um viver de escravos !
Foi nesses
campos de mimosas flores,
A voz das aves, ao soprar do Norte,
Que um rei potente
às multidões curvadas bradou,
soberbo: - Independência ou morte !
A voz das aves, ao soprar do Norte,
Que um rei potente
às multidões curvadas bradou,
soberbo: - Independência ou morte !
Foi do teu
seio que surgiu, sublime,
Trindade eterna de heroismo e glória,
Cujas estátuas cada vez mais belas,
Dormem nos templos da brasílea história !
Trindade eterna de heroismo e glória,
Cujas estátuas cada vez mais belas,
Dormem nos templos da brasílea história !
Pejaste os
ares de sagrados cantos,
Ergueste os braços e sorriste à guerra,
Mostraste, ousado, ao murmurar das turbas,
Bandeira imensa da Cabrália terra.
Ergueste os braços e sorriste à guerra,
Mostraste, ousado, ao murmurar das turbas,
Bandeira imensa da Cabrália terra.
Ei-a,
caminha !
O parthenon de glória,
Te guarda o louro que premia os bravos,
Voa ao combate, repetindo a lenda:
Morrer mil vezes que viver escravos !
O parthenon de glória,
Te guarda o louro que premia os bravos,
Voa ao combate, repetindo a lenda:
Morrer mil vezes que viver escravos !
Curiosidade Paulista - O Verde e as Águas de Marsilac
São Paulo é uma cidade infinita, onde sempre há algo a ser descoberto. Um lugar ainda pouco conhecido até mesmo pelos paulistanos é Engenheiro Marsilac, último bairro paulistano ao sul da cidade, que faz divisa com Itanhaém e São Vicente. Pela proximidade com o litoral, é o único bairro em que é possível avistar o mar. Marsilac é uma região pouco habitada. No bairro, ainda vemos casas de madeira e com arquitetura antiga. Muitos moradores ainda usam fogão a lenha e plantam as verduras e os legumes para consumo próprio em seus quintais.
O bairro é ocupado, em grande parte, por reservas de mata atlântica, sendo uma das áreas de proteção ambiental de São Paulo. Por causa do verde, dos rios e das cachoeiras, Marsilac está desenvolvendo seu potencial turístico. Para quem gosta de trilhas e contato com a natureza, é interessante conhecer o bairro, que já conta com algumas pousadas e espaço para camping.
Uma das paradas obrigatórias é a Cachoeira de Marsilac, onde é possível nadar no Rio Capivari e aproveitar a queda d’água, formada pelas pedras. O lugar chega a receber mais de 300 pessoas, em dias de sol. Além da cachoeira, há trilhas para caminhar pela mata. Os mais aventureiros podem atravessar a Serra do Mar, em uma trilha de 25 quilômetros que chega até Itanhaém.
O trem é outra atração do bairro, que tem sua história ligada à chegada da estação, que integrava a linha Mairinque-Santos, mesmo trajeto até hoje. O nome do bairro vem do engenheiro José Alfredo de Marsilac, que projetou o primeiro ramal ferroviário da região. Ao lado do vizinho Parelheiros, o bairro de Marsilac é mais uma prova da multiplicidade e contrastes da metrópole, onde há lugares históricos, diversas atrações de lazer e cultura e também espaços para contato com a natureza. É isso que faz de São Paulo uma cidade única e deslumbrante.
Artigo de Andrea Matarazzo
Fonte: Diário de São Paulo
Publicado em 30/07/2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Informe Cultural Paulista - Nós, Os Afro-brasileiros
Campanha da Secretaria de Estado da Cultura
seleciona vídeodocumentários curtos sobre a população negra.
A Secretaria de Estado da Cultura está com as
inscrições abertas para a campanha participativa “Laços afetivos”,
visando à conscientização para a diversidade sexual. Qualquer pessoa pode
inscrever-se com textos, depoimentos, crônicas ou reportagens sobre as relações
familiares, de amizade, no trabalho e na escola, entre pais e filhos
heterossexuais ou homossexuais.
As inscrições podem ser feitas por todos que
tiverem boas histórias pelo site www.cultura.sp.gov.br/generoseetnias. Os
melhores trabalhos serão selecionados pelos curadores Laura Bacellar e João
Federici. Os ganhadores farão parte de um livro que será distribuído em escolas
e bibliotecas para promover uma maior compreensão da diversidade humana.
“A cultura é um dos caminhos para transformar as
pessoas e a sociedade. Realizando campanhas como esta, estamos agindo
diretamente para reduzir preconceitos, promovendo o reconhecimento e o
fortalecimento de grupos hoje discriminados”, afirma o Secretário de Estado da
Cultura, Andrea Matarazzo.
A ação é coordenada pela Assessoria de Cultura para
Gêneros e Etnias que, desde 2007, realiza campanhas com foco no combate às
discriminações e no fortalecimento das identidades. Neste ano, além de “Laços
afetivos”, foram lançadas também “Nós, os afro-brasileiros”, visando à
conscientização para a diversidade étnica e cultural, e “Pela arte se inclui”,
que reunirá exemplos de ações e projetos de inclusão de pessoas com
deficiência.
Em “Nós, os afro-brasileiros”, o público poderá
inscrever-se com pequenos vídeodocumentários apresentando personagens, fatos,
lugares e histórias que tenham como base o fortalecimento da população negra.
Os melhores vídeos serão selecionados pelo curador Jéferson DE e exibidos em
mostras. O tema dessa campanha foi escolhido através de parceria com o Museu
Afro Brasil.
Já em “Pela arte se inclui”, os melhores exemplos
de trabalhos ligados à inclusão de pessoas com deficiência nas áreas da
literatura, dança, fotografia, teatro, canto, música, circo, desenho e cinema
também vão compor um livro/catálogo e participar de programação montada por
ocasião das datas comemorativas de pessoas com deficiência.
Inscrições
Os interessados poderão se inscrever no endereço:
www.cultura.sp.gov.br/generoseetnias.
Os interessados poderão se inscrever no endereço:
www.cultura.sp.gov.br/generoseetnias.
Fonte:
Assessoria de imprensa - SEC
Data: 01/11/2011
Data: 01/11/2011
Opinião Paulista - A Arte do Trânsito de São Paulo
Quando penso em São Paulo,
lembro de trânsito, congestionamento, filas de carros, rodízio de automóveis,
estresse, dor de cabeça, caminhões atravessando a cidade, motoboys disputando
espaço nas ruas, produção acelerada e em massa de carros e muita poluição. Trata-se
de uma paisagem perturbadora, obscura, estressante, que nos dá aflição e que
nos faz lembrar do ritmo semelhante ao de uma locomotiva, peculiar da cidade de
São Paulo.
São Paulo vive o estresse diário.
São pessoas que querem chegar ao serviço no horário certo, são pessoas que
querem chegar logo em casa depois de um dia inteiro de trabalho duro, são trabalhadores
que precisam pegar mais de uma condução para sustentar sua família, são motoboys
e motoristas brigando por um espaço nas ruas, são caminhoneiros e motoristas se
enfrentando no congestionamento, são acidentes que entopem e obstruem as vias
de passagem, a fumaça que jorra dos automóveis, são as chuvas que param São Paulo
e são motoristas estressados com o ritmo alucinado que movimenta São Paulo.
O trânsito de São Paulo é
debate. Muito se discute em São Paulo a questão do rodízio de carros para
reduzir a poluição, a questão de se aumentar os dias de rodízio de carros e a questão
do rodízio de caminhões. Existe, além disso, a questão de se expandir o
transporte coletivo por meio de metrô, ônibus e trem, a questão de se adotar o
transporte alternativo e consciente por meio de carona e da bicicleta e a questão
da necessidade de se reduzir a poluição e os seus efeitos sobre a população.
O trânsito de São Paulo também
é arte. Há uma nuvem cinza e negra que cobre São Paulo, uma fumaça com cheiro
de enxofre, saindo das fábricas, indústrias, escapamentos e automóveis e que
ofusca a visão. Há um longo corredor e um anel gigante repleto de automóveis que
corta toda a cidade de São Paulo envolvendo a Avenida Juntas Provisórias, a
Avenida Tancredo Neves, a Avenida dos Bandeirantes, a Marginal Pinheiros e a
Marginal Tietê, caminho mais conhecido da cidade. Há uma bandeira tricolor com
as cores vermelho, preto e branco que poder avistada quando olhamos a Avenida
23 de Maio de um viaduto, em que o vermelho são as luzes dos carros que vem, o
branco são as luzes dos carros que vão e o preto, o anoitecer. Verdadeiras
obras de arte.
O trânsito da cidade tem estresse, debate e arte. Estresse, debate e arte, três coisas que tem a cara de São Paulo.
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