Quando
vejo as partidas de futebol do Corinthians me vem na cabeça a paixão do
paulista pelo futebol.
Em
dias que tem jogo, vejo em todos os lugares de São Paulo pessoas com uniformes
de seus times do coração, carros desfilando com bandeiras, bandeiras penduradas
nas casas, bares lotados de torcedores em turma acompanhando as partidas de
futebol, fogos de artifício no céu, inúmeros aparelhos de televisão transmitindo
os jogos, bombas explodindo a cada gol dos times, estádios lotados e
iluminados, formação de ondas nas arquibancadas dos estádios, torcidas
organizadas se enfrentando no metrô, violência entre as torcidas, quebra-quebra
após as derrotas dos times, festa que dura a noite inteira quando um time se
torna campeão, desfiles de jogadores de futebol após a conquista de um título,
pessoas cantando os hinos dos times, churrascos entre amigos para acompanhar os
jogos na telinha, feriados e folgas do trabalho em dias de jogos da seleção brasileira
durante a Copa do Mundo, o som das cornetas, ruas pintadas com as cores da
bandeira, a gritaria da torcida, as conversas prolongadas em que só se discute
sobre futebol, a réplica de Carnaval que se forma nas ruas, a Avenida Paulista fazendo
festa, o Estádio do Morumbi repleto de barraquinhas de pipoca e
cachorro-quente, o Estádio do Pacaembu lotado de jornalistas e repórteres, bolas
vendendo adoidado nas lojas, muito samba e muito pagode.
Isso
tudo adquire maior visibilidade especialmente com a torcida do Corinthians, a
maior torcida do Brasil, como uma coluna de multidões apaixonadas, uma
correnteza de água forte, uma população que tem o tamanho e a cara de São Paulo.
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